quinta-feira, 30 de julho de 2015

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Venha! Sinta o presente numa vida demorada, aproveite e conheça os barcos típicos do Tejo.
 
As canoas Salvaram-me e Gavião Dos Mares terão todo o prazer em levar-vos numa viagem inesquecível!
 
Estão registadas no museu da Marinha do Tejo e estão devidamente legalizadas para a Atividade Marítimo-Turística.
 
Rotas de 2 a 6 horas! Contacte-nos!
 
Canoas Do Tejo
 
Durante o último século, estas canoas garantiram a sustentabilidade da cidade de Lisboa, providenciando transporte de pessoas e bens. Cortiça, produtos frescos, sal e vinho eram transportados entre as duas margens do rio Tejo.
A sua longevidade é devida à grande durabilidade, segurança e  confiança. Movidas pelo vento, elas trasmitem sensação de calma, serenidade e tranquilidade a bordo.
 
 
História do “Salvaram-me” Canoa Típica do Tejo
 
Teve origem na cidade do Montijo em 1920, era usada para a pesca em 1968, foi motorizada, permanecendo em funcionamento até 2005. Como o nome indica, esta canoa foi "salva" por Luis Filipe e pelos seus companheiros, após ser encontrada encalhada em terra. Foi remodelada e posta a navegar novamente.
 
História do "Gavião Dos Mares" Canoa Tipica Do Tejo 
 
Esta canoa foi contruída em 2005. O casco foi construido com madeira de árvores pinho que cresciam em abundância nas margens do rio Tejo, enquanto as velas foram feitas com materiais tradicionais. A pintura e as decorações coloridas descrevem motivos tradicionais passados de geração em geração através de narrativa oral. 

domingo, 12 de julho de 2015

Testemunhos. António Costa.





Desengane-se quem pensou que a manhã seria ocupada com uma singela e monótona viagem de ida e volta à esquecida Ilha do Rato, ali no meio do Tejo.

Foi o colorido das elegantes Canoas e do imponente Varino fundeados junto do cais da "Mouta", quem nos recebeu antes de sermos inundados pelo calor e simpatia dos Arrais Luís "Rock" e Ricardo Conduto.
Antes do embarque fomos conduzidos por uma sóbria e interessante viagem na história por recantos da Moita antiga a caminho das Canoas.
Confesso, não sabia nada sobre esta embarcação, afinal tão típica como importante para o modo de vida de toda uma região no seu tempo. Existiram às centenas e eram ganha-pão de muita gente no transporte de bens para a Capital do reino ali bem defronte na outra margem.
Poucas subsistem nos dias de hoje e os poucos exemplares que se contam existem por carolice e paixão dos seus proprietários.
Tivemos a sorte de conhecer dois dos mais entusiastas e orgulhosos donos de canoas do Tejo, os Arrais que nos levaram em águas serenas por uma experiência inesquecível e enriquecedora.
"Salvaram-me" foi resgatada do abandono e consequente destruição a que estava condenada pelo Luís, tendo ganho nova e sólida existência.
É diferente a história do "Gavião dos Mares" que foi construído pelo Ricardo de raíz com o conhecimento da tradição mas incorporando saberes mais actuais.
Comum a ambos foi, e ainda é, o recurso à "paga da praia", forma ancestral de partilha de saberes e mão de obra.
Foi uma honra ter conhecido o mestre Calafate Joaquim Castro, um respeitado e querido, entre pares, artesão na arte da construção naval em madeira.
Por curiosidade apenas referir que estas embarcações pertencem ao acervo vivo do Museu de Marinha pela importância histórica e cultural que encerram.
Para que manhã fosse perfeita não era necessário mais nada, porém houve muito mais que espero seja transmitido pelas imagens.
Foi uma jornada repleta de novidade e primeiras experiências tal como finíssimo moscatel e um saboroso pastel de bacalhau em pleno Tejo.
Obrigado Gonçalo.


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sexta-feira, 10 de julho de 2015

Passeio de Barco tradicional.

Passeio de barco à vela com  professores - projeto Erasmus- CENFORMA.- Portugal, Itália, Roménia e Bulgária-.
Um dia para recordar.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Canoa do Tejo "Salvaram-me"` Últimos Eventos.



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 Canoa do Tejo Salvaram-me
Procissão Fluvial do Montijo
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