terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A nossa Procissão!!

O REPOUSO DAS GUERREIRAS. CANOAS À ESPERA DO SEU DIA DA SUA SANTA! DA SUA FESTA DA MOITA. A FESTA NASCEU POR ELAS. A MOITA DEVE AGRADECER....




Arte de Marinharia

Arte de Marinharia.

Um dia no centro Náutico Moitense a ensinar os petizes a fazer um nó!


quinta-feira, 5 de abril de 2012

PINTURAS DO NOSSO TEJO.

Artesanato fluvial. Pulseiras com motivos alusivos às pinturas das Canoas do nosso Tejo. São obras únicas. Encomenda em luisdamoita@gmail.com. Estão também à venda no bazar da Joselia, ao lado do posto de turismo da moita. Preço 10  Euros. Partilhem!







sábado, 25 de fevereiro de 2012

Moita 2012 Enterro do Bacalhau

Enterro do Bacalhau Moita  2012

Grupo de Amigos da Tradição Esquecida organizou pelo 3 ºano consecutivo,  o pesaroso Enterro do Bacalhau/Entrudo.
Do Programa salientou-se a Queima do Judas.
A Concentração é numa capela que fica situada junto ao café Aquário, no largo do cais, na Moita.
Bem hajam aos organizadores e às viúvas carpideiras contratadas para chorar ruidosamente neste dia tão triste!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Moita - Câmara Municipal :: Notícias - Ligação do Barreiro à Ponte Vasco da Gama: Câmara rejeita proposta da Lusoponte




Ligação do Barreiro à Ponte Vasco da Gama: Câmara rejeita proposta da Lusoponte03-02-2012 10:35



Na última reunião da Câmara Municipal da Moita, que se realizou a 1 de fevereiro, esteve em discussão, entre outros temas, um parecer da Câmara Municipal da Moita sobre o novo eixo rodoviário de ligação do concelho do Barreiro à Ponte Vasco da Gama, proposta da Lusoponte, e o Programa Municipal de Percursos Pedonais e Clicáveis.

O parecer da Câmara Municipal da Moita rejeita a proposta apresentada pela Lusoponte, sobre o novo eixo rodoviário de ligação do concelho do Barreiro à ponte Vasco da Gama. O parecer da Câmara Municipal conclui que “os ganhos potenciais da proposta da Lusoponte estão muito longe de compensarem as perdas que desde já se anteveem ao nível do ambiente e do ordenamento do território, não só naquilo que diz respeito ao concelho da Moita, mas também aos outros municípios da margem sul”. A Câmara Municipal manifestará a sua disponibilidade para concertar eventuais soluções que tenham como princípios o enquadramento dos instrumentos de planeamento territorial em vigor ou em elaboração, como sejam o PROT-AML, o POE Tejo, o PGRH do Tejo ou o PRN.





O maior atentado ambiental! O local previsto previsto para a construção é um santuário para aviflauna, de uma riqueza incalculável...... Gastar milhões de euros só para os utilizadores ficarem mais 8 minutos na cama, não compensa!!!!! Façam túneis e não pontes! Vejam o assoreamento provocado pela Vasco da Gama. Está para breve o dia em que as gentes da bordaágua acordam com Tejo na sua Cabeceira...São estes erros que levam o país à banca rota e, como sempre, não serão penalizados. Realmente deve haver muita gente a lamber os dedos desta manteiga e a fazer força para que isto seja uma realidade...(Assassinos de colarinho branco) Volto a frisar não compensa ficar mais 8 minutos na cama em troco de uma ponte num santuário. Por amor à Santa onde andam os Portugueses!!!!!!?????????? Onde anda a Troika! e os seus Europeus!!

Crime ambiental em Portugal!!! Denuncia e partilha-----------Autarquia!!! Lutem atá às últimas instâncias Europeias!!!! Em nome dos utilizadores do Rio----Obrigado CM Moita!!!


P.S. Lá se vai a Ilha do Rato.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Marinha do Tejo 2012

A Marinha do Tejo esteve presente na Nauticampo 2012, proporcionando passeios no Tejo nas embarcações "Quim Zé", "Salvaram-me", "Gavião dos Mares", "Zérrui" e "Ana Paula" da sua flotilha, a partir da Marina do Parque das Nações.

Clique aqui para ver as fotos.

Vídeo

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012


Enterro do Bacalhau Moita  2012


Grupo de Amigos da Tradição Esquecida vai, pelo 3 ºano consecutivo, organizar o pesaroso Enterro do Bacalhau/Entrudo.
Do Programa salienta-se o esmerado serviço de Bar no Final.
A Concentração é numa capela que fica situada junto ao café Aquário, no largo do cais, na Moita.
Bem hajam aos organizadores e às viúvas carpideiras contratadas para chorar ruidosamente neste dia tão triste!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Para Meditar!!!!



Atual educação estraga as crianças - Eduardo Sá
 

A 
atual educação estraga as crianças - Eduardo Sá
Foi assim que iniciou a sua palestra no Colégio de Nossa Senhora do Alto, em Faro, uma iniciativa promovida em colaboração por aquela instituição e pelo Centro de Formação Ria Formosa sobre o “Envolvimento Parental na Escola”.

Perante um auditório com cerca de 280 pessoas, o conferencista afirmou que “a estrutura tecnocrática, em que se transformou a educação, faz mal” e criticou o “furor da formação técnica e científica” que levou ao esquecimento de que “o melhor do mundo não é a escola mas as pessoas e, em particular, as relações familiares”. Lamentando a ausência de uma lei de bases para a família e para a criança, Eduardo Sá lembrou que “há aspetos muito mais importantes do que a escola na vida das crianças”, como a família. “Estamos a criar uma mole de licenciados e de mestres aos 23 anos que esperamos que sejam ídolos antes dos 30 e o fundamental não é isso”, lastimou, lembrando que “estamos a exigir aos nossos filhos que sejam iguais a nós: que ponham o trabalho à frente de tudo o resto”, esquecendo-nos de brincar com eles.

O conferencista considerou que “criámos uma ideia absurda de desenvolvimento” e lembrou que “a vida não acaba aos 17 anos com a entrada no ensino superior”. “Só os alunos que tiveram pelo menos uma negativa no seu percurso educativo é que deviam entrar no ensino superior porque estamos a criar uma geração de pessoas imunodeprimidas”, defendeu, sustentando que “errar é aprender”.

Eduardo Sá disse achar “uma estupidez” crermos que tecnocratas sejam “sempre mais inteligentes porque dominam a estatística”, “inacreditável” que “o mundo, hoje, privilegie o número à palavra” e um “escândalo” que, “nesta sociedade do conhecimento, não perguntemos até que ponto é que mais conhecimento representou mais humanidade”. “Este mundo está felizmente a morrer de morte natural. O futuro vão voltar a ser as pessoas”, congratulou-se, considerando a atual crise uma “oportunidade fantástica que temos a sorte de estar a viver”. “Esta crise representa o fim de um ciclo que aplaudo de pé. Este furor positivista está felizmente a morrer”, complementou, considerando que “o custo do positivismo foi a burocracia e a tecnocracia”.“Acho ótimo que possamos reabilitar algumas noções que parecem ferir os tecnocratas e que são preciosas para a natureza humana. Acho inacreditável que, depois do positivismo, a fé tenha passado de moda porque a fé é uma experiência de comunhão entre as pessoas”, acrescentou.

Eduardo Sá defendeu que as “educações tecnológicas” possam dar lugar à “educação para o amor” como “a questão mais importante das nossas vidas”. “Acho fundamental que tenhamos a coragem, a ousadia e a verticalidade de dizer que a maior parte das pessoas se sente mal-amada e acho fundamental explicar aos nossos filhos que é mentira que acertemos no amor à primeira e que é notável aquilo que se passa dentro do nosso coração”, afirmou.

Neste sentido afirmou que “devia ser proibido dizermos aos nossos filhos que se deve casar para sempre”. “Sempre que namoramos mais um bocadinho, casamo-nos mais um pouco e sempre que deixamos de namorar, divorciamo-nos em suaves prestações”, concretizou a provocação, considerando o casamento tão sagrado como frágil. “É uma experiência sagrada porque duas pessoas que decidem comungar-se é uma experiência tão preciosa que é sagrada, mas é frágil porque, às vezes, os pais estão tão preocupados com a educação dos filhos que se esquecem de namorar todos os dias”, lamentou, lembrando que “pais mal-amados tornam-se piores pais”. “É fundamental que a relação amorosa dos pais esteja em primeiro lugar, antes da relação dos pais com as crianças”, sustentou.

Eduardo Sá defendeu que “as crianças devem sair o mais tarde possível de casa” e jardins de infância “tendencialmente gratuitos para todos”. “Não se compreende como é que a educação infantil e o ensino obrigatório não são a mesma coisa”, criticou, lamentando que os governantes, “nomeadamente a propósito da crise da natalidade”, não perguntem: “quanto é que uma família da classe média (se é que isso ainda existe em Portugal) precisa de ganhar para ter dois ou três filhos num jardim de infância”.

O psicólogo defendeu ainda jardins de infância onde as crianças “brinquem e ouçam e contem histórias”, tenham educação física, educação musical e educação visual. “O ensino básico não é muito importante senão para que, para além de tudo isto, as crianças tenham português e matemática”, disse, considerando ser “mentira que as crianças não tenham competências para a aprendizagem da matemática”. “É ótimo brincar com a matemática mas a matemática sem o português torna-nos estúpidos. Não consigo entender que este país não acarinhe a língua materna”, criticou.

Eduardo Sá disse ainda não achar que “mais escola seja melhor escola”, criticando os blocos de aulas de 90 minutos porque aulas expositivas daquela duração são “amigas dos défices de atenção”. “Acho um escândalo que as crianças comecem a trabalhar às 8h, terminem às 20h e que tenham, entre blocos de 90 minutos, 10 minutos de intervalo. Quanto mais as crianças puderem brincar, mais sucesso escolar têm”, defendeu, acrescentando que “os pais estão autorizados a ser vaidosos com os filhos mas proibidos de querer a criar jovens tecnocratas de fraldas”. “Devia ser proibido que as crianças saíssem do jardim de infância a saber ler e escrever”, advertiu.

A terminar, defendeu ser possível “ter sucesso escolar” e “gostar da escola”. “Tenho esperança que um dia as crianças queiram fugir para a escola”, concluiu.